Consistência expressa
na palavra liberdade.
Em
silêncio, disponho do
trânsito
em meu corpo:
o
sangue que,
livre,
circula.
Mas, não apenas.
livre,
circula.
Mas, não apenas.
Navegam-me
cavalos
advindos
de tardes
em que,
longe, ia-me.
Ali, no
ar, mar em brisa,
avencas
e álamos rumo
ao nome
incógnito da mulher.
Ali, no
ar, o brando dorso do sol
a
derrear-se na face avistada,
e que
eu, sem mais,
como
quem conjuga simplicidades,
chamava
de mundo.
Em
silêncio, disponho
do
trânsito, essa música
de
perfeita eletricidade,
corpo
no presente,
densidade
para além do tédio.
Exerço
o meu poder,
consistência
expressa
na palavra
liberdade.
│Autor: Webston Moura │
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